sábado, 22 de dezembro de 2007

Serão

Também gosto da parafernália natalícia. Desdenho dos galos da autenticidade e a desejar alguma coisa, desejo justiça, no sentido mais amplo que a palavra possa comportar. Infelizmente, a palavra é pouco usada nos léxicos do quotidiano e, quando usada, parece ser sinónimo de castigo institucionalizado. Léxicos do quotidiano? Ou é Manuel Machadez ou... bem, não interessa. A propósito, os Gato Fedorento foram-se embora. Fizeram um manguito à Fame, Fame, Fatal fame, o que, diga-se, foi um acto anti-rock. Ou foram muito mais espertos e asseguraram a sua permanência, sem terem que fazer o quarto ou quinto disco, onde as bandas, em geral, começam a tropeçar. De todos os modos ou de nenhum, é pena. O serão de Domingo estava feito: a noite começava com pseudo-Maquiavel para suburbanos ou provincianos que acham que o pragmatismo é a forma de saber e ganhar as coisas boas da existência. Seguia-se o dito magazine.  Às vezes era parvo e tonto. É verdade, nem sempre tinha graça... A noite terminava com Conta-me como foi que, nos últimos episódios, anda a mostrar as elegantes pernas de Rita Brütt. Não sei se é assim que se escreve. Boas Festas!
K. Douglas.
P.S.- Luís Pedro Nunes tem ar de quê? Envie um mail com a sua resposta.