Concordo com o balanço do K.. Morninha, morninha. E ainda para mais, previsível. No fundo, tal como nos outros anos. Nada de novo no reino de Hollywood. Nem sequer a premiação d'O Artista parece algo tão arrojado quanto alguma imprensa deixou transparecer. É francês, é mudo, é a preto e branco mas isso não basta para o classificar com um objecto aparte. Não é uma crítica - gostei do filme e aconselho.
Quanto à Maggie - são os Estados Unidos, meu caro K.! Os mesmos que, quiçá, lá mais para o final do ano, não sofrerão um retrocesso rumo a um novo Sr. Bush. Mas não só. É também o Reino Unido, não é verdade? Talvez até a Frau Merkel tenha ganho um novo filme favorito.
Quanto à Maggie - são os Estados Unidos, meu caro K.! Os mesmos que, quiçá, lá mais para o final do ano, não sofrerão um retrocesso rumo a um novo Sr. Bush. Mas não só. É também o Reino Unido, não é verdade? Talvez até a Frau Merkel tenha ganho um novo filme favorito.
Voltanto à cerimónia, eu, que já não tenho a paciência de outrora para uma noitada de óscares, confesso que só a vi em indeferido e desisti a meio, algures na choradeira da melhor actriz secundária. Pelo pouco que vi, o Billy Crystal consegue ter a acutilância de um António Sala. Quase fofinho, diria, excepto quando começa com as cantorias. Aí, torna-se algo assustador. Eu acho que a filhota do Scorsese vai ter pesadelos até à maioridade.
Uma palavra para classificar a cerimónia: chata. Mas é o que estávamos à espera, não é? Nada fugiu à normalidade. Até porque barraram logo o pseudo-Kim Jong na passadeira vermelha. Não sei se estavam à espera que as meninas guardas trouxessem bombas escondidas e, se sim, resta saber onde. Pela classificação do K., "menos de morno", nem a perna da Angelina serviu para aquecer a cerimónia. Além do mais, não houve nada equivalente para as senhoras. E isso é sexista!
Sally Bowles
P. S. (para a Maria): O Christian Bale é o único homem do mundo que fica bem de barba. Está comprovado.