Não me pronunciei até agora no fascinante debate sobre minis porque, para ser sincera, detesto cerveja. Detesto o cheiro, o sabor, a cultura que rodeia a cerveja. Nem uns tempinhos em Munique me fizeram mudar de ideias. No entanto, acho interessante que esta seja, aparentemente, uma peculiaridade portuguesa, enquanto na Alemanha, por exemplo, se bebe cerveja ao meio-litro. Ego nacional e tal. Medido pelo tamanho da garrafa de cerveja. E porque não? Como dizia um senhor que todos nós conhecemos (e dificilmente esqueceremos) somos um povo simbolizado por um duplo diminutivo. Por cá é tudo pequenino. Por isso sim, Sally, a mini pode ser um símbolo da nossa identidade nacional.
Ao contrário do caro K, percebo tanto de “bola” como de física quântica e, por isso, nem tal coisa me serve de incentivo. Para além do mais, tenho já demasiados vícios, com a quantidade irresponsável de teína e cafeína que ingiro por dia, para além da pouco saudável predilecção por bebidas doces. E, se o K se quiser encontrar comigo ao fim do dia para um aperitivo, podemos tomar um gin tónico ou um martini. Aí sim, poderemos discutir o programa de Passos Coelho e o futuro sombrio do nosso país, ameaçado por uma cópia barata do horrível David Cameron, que não consegue abrir a boca sem dar tiros nos pés. Qualquer dia o PSD tem de o amordaçar a bem da sanidade colectiva. Finalmente, por falar em discursos desconfortáveis, confesso que a tua expressão “homem-homem”, cara Sally, me perturba um bocadinho, por aquilo que implica. Não leves a mal, OK, não sei se estou a ser demasiado politicamente correcta e humourless (porque sei que é suposto ser uma piada) ou se me surpreende tal expressão vinda da mais famosa criação de Isherwood.
Ao contrário do caro K, percebo tanto de “bola” como de física quântica e, por isso, nem tal coisa me serve de incentivo. Para além do mais, tenho já demasiados vícios, com a quantidade irresponsável de teína e cafeína que ingiro por dia, para além da pouco saudável predilecção por bebidas doces. E, se o K se quiser encontrar comigo ao fim do dia para um aperitivo, podemos tomar um gin tónico ou um martini. Aí sim, poderemos discutir o programa de Passos Coelho e o futuro sombrio do nosso país, ameaçado por uma cópia barata do horrível David Cameron, que não consegue abrir a boca sem dar tiros nos pés. Qualquer dia o PSD tem de o amordaçar a bem da sanidade colectiva. Finalmente, por falar em discursos desconfortáveis, confesso que a tua expressão “homem-homem”, cara Sally, me perturba um bocadinho, por aquilo que implica. Não leves a mal, OK, não sei se estou a ser demasiado politicamente correcta e humourless (porque sei que é suposto ser uma piada) ou se me surpreende tal expressão vinda da mais famosa criação de Isherwood.
Maria Braun