Há uns meses atrás a Sally tentou iniciar uma discussão sobre a música dos nossos anos de escola. Como na altura não participei, resolvi agora (será tarde demais?) juntar-me ao debate. Tal como a Sally, não tenho memórias negativas desses anos, muito pelo contrário. Tenho a noção de ter tido sorte por ter estudado, da primária ao fim do secundário, numa escola relativamente pequena, onde praticamente todos se conheciam e onde tínhamos os mesmos professores ano após ano e as turmas se mantinham inalteradas, numa continuidade maioritariamente positiva. Claro que havia as missas de Natal e de Páscoa na capela da escola, mas cedo percebi que podia facilmente escapar a esse tédio. Para ser sincera, sinto alguma nostalgia.
A música era algo essencial nessa altura, uma obsessão quase tão intensa quanto a literatura e o cinema. Lembro-me das idas à Bertrand para comprar revistas de música britânicas, algumas das quais ainda estão lá por casa. Um dos momentos mais relevantes foi para aí aos 12, a primeira vez que ouvi Parklife. Ou quando vi Beck pela primeira vez no Coliseu, lá para os idos de 98. Se olhar para os meus CDs e cassettes (sim, eu disse cassettes) da altura, encontro, para além dos já mencionados Blur e Beck, gente como Pulp, Pavement, Super Furry Animals, Suede, Nick Cave, Belle and Sebastian, Radiohead, Divine Comedy, Manics, Jeff Buckley, Mercury Rev e tantos mais. A britpop era uma paixão, desde os melhores até aos mais trashy – e acho que sabia diferenciá-los –, de Bluetones, passando por Supergrass até aos Sleeper (e ainda alguém se lembra dos terríveis Menswear?). Há canções que me transportam automaticamente para essa altura, como Girl From Mars dos Ash ou Connection dos Elastica.
Ainda há dias tive um momento nostálgico quando passaram na rádio uma canção que não ouvia há anos, Lump dos Presidents of the USA, porque há canções que são hoje e sempre parte de um momento no tempo, mesmo que, como nesse caso e noutros, sejam apenas canções que ouvíamos na rádio e que nunca chegámos a adquirir.
Aqui ficam cinco exemplos (mais ou menos aleatórios) da música dos 90s que fazem parte da minha banda sonora do liceu. Excluo os Blur e os Pulp porque já coloquei vários vídeos deles aqui no blog.
Bluetones, Slight Return
Ash, Girl From Mars
Supergrass, Alright
Beck, The New Pollution
Manic Street Preachers, A Design for Life
A música era algo essencial nessa altura, uma obsessão quase tão intensa quanto a literatura e o cinema. Lembro-me das idas à Bertrand para comprar revistas de música britânicas, algumas das quais ainda estão lá por casa. Um dos momentos mais relevantes foi para aí aos 12, a primeira vez que ouvi Parklife. Ou quando vi Beck pela primeira vez no Coliseu, lá para os idos de 98. Se olhar para os meus CDs e cassettes (sim, eu disse cassettes) da altura, encontro, para além dos já mencionados Blur e Beck, gente como Pulp, Pavement, Super Furry Animals, Suede, Nick Cave, Belle and Sebastian, Radiohead, Divine Comedy, Manics, Jeff Buckley, Mercury Rev e tantos mais. A britpop era uma paixão, desde os melhores até aos mais trashy – e acho que sabia diferenciá-los –, de Bluetones, passando por Supergrass até aos Sleeper (e ainda alguém se lembra dos terríveis Menswear?). Há canções que me transportam automaticamente para essa altura, como Girl From Mars dos Ash ou Connection dos Elastica.
Ainda há dias tive um momento nostálgico quando passaram na rádio uma canção que não ouvia há anos, Lump dos Presidents of the USA, porque há canções que são hoje e sempre parte de um momento no tempo, mesmo que, como nesse caso e noutros, sejam apenas canções que ouvíamos na rádio e que nunca chegámos a adquirir.
Aqui ficam cinco exemplos (mais ou menos aleatórios) da música dos 90s que fazem parte da minha banda sonora do liceu. Excluo os Blur e os Pulp porque já coloquei vários vídeos deles aqui no blog.
Bluetones, Slight Return
Ash, Girl From Mars
Supergrass, Alright
Beck, The New Pollution
Manic Street Preachers, A Design for Life
Maria Braun