Frankly, my dear, I don't give a damn. Respondo assim à Sally. A bola é uma das coisas que menos me preocupa neste mundo. Já foi diferente: no mundial dos Estados Unidos, há 16 anos (!!) atrás, ficava acordado para ver os jogos. Vibrava com a Bulgária (não sei porque carga de água... mentira, naquele altura o Sporting tinha uns jogadores búlgaros decentes e havia um jogador, cujo nome já não me lembro, que marcava livres com um eficácia fulminante) e a minha memória guarda aquele jogo incrível entre a Roménia e a Argentina, se não estou enganado em tudo isto. Quando uma pessoa tem que esperar até ao dia 14 de Maio de 2000 para ver o seu clube para ser campeão - sem saber quando esse dia chegaria, alguma coisa se perde. A verdade é que não quero saber. Apesar disso tudo, o princípio do Verão de 2004 foi qualquer coisa de espantoso. As pessoas estavam doidas. Lisboa estava cheia de gente. O grande cartaz nas Amoreiras mudava jogo após jogo, vitória após vitória de Portugal. Admita-se, apesar da minha natural indiferença, Scolari mexia comigo...
K. Douglas.