domingo, 30 de agosto de 2009

Pastéis de Belém

Antes de tudo, obrigada ao K. pela publicação do cartaz. Assim, os caríssimos leitores têm a oportunidade de ver aquilo a que eu chamo de "expressão de prisão de ventre" do nosso primeiro. Francamente, K., não considero isso muito sexy. E olha que a minha opinião tem uma mais-valia - é feminina. Só uma pequena correcção: Sócrates não está literalmente rodeado do "mulherio" - consigo contabilizar uma nuca e dois narizes masculinos. Acredita no minha autoridade de star de cabaret!
Mas o assunto que me leva a escrever estas curtas linhas é outro. Estava a ler um post no site da revista New Yorker em que o autor, cujo nome não recordo, fazia uma exaustiva lista sobre todas as coisas que eram melhores do que um cachorro-quente comprado a um vendedor de rua em Nova Iorque (isto a propósito de um comentário feito por um amigo do dito autor de que existiam poucas coisas melhores do que tal iguaria).
Pus-me a pensar - algo que faço recorrentemente enquanto aqueço a voz com um generoso copo de gin - sobre qual seria o equivalente português ao dito cachorro. Ocorre-me os pastéis de Belém, os estaladiços, quentinhos e salpicados de canela pastéis de Belém. E olhem que é difícil fazer uma lista do que há de melhor do que isso!
Proponho uma curta lista de 10 itens. Era catita se o K. e a Maria a completassem. Aqui vai:
- Dormitar depois do toque do despertador;
- Fazer zapping initerruptamente quando há tanto trabalho à nossa espera;
- Uma máquina de lavar-loiça;
- O Festival da Eurovisão;
- O cheiro a relva cortada;
- Siricaia com uma bela ameixa de Elvas;
- Umberto Eco (com ou sem a ameixa);
- A luz de Lisboa;
- A música do Dartacão (é a minha madalena!)
- O nosso blogue - juro a pés juntos que é verdade!
Sally Bowles (e não me venham dizer que não sou produtiva!)