quarta-feira, 29 de maio de 2013

Directo para o grande ecrã

Na sequência do flop (alegado, ainda não vi para crer) da nova adaptação para cinema do The Great Gatsby pelas mãos do excessivo Baz Lurhmann, perguntava-me, noutro dia, a camarada Maria que livros gostaria eu de ver adaptados para o grande ecrã.
Ora bem, Maria, aqui vão cinco:

Martin Amis, London Fields
(Até o narrador já pensou nisso. "Sinto que me estou a deixar ir no devaneio vulgar de vender para o cinema" - diz Samson Young a determinado ponto. Li algures que o David Cronenberg estava a planear a adaptação, com argumento assinado pelo próprio Amis. Vá lá, David!)

Julio Cortázar, Rayuela
(Só para ver como se desenvencilhariam! Fala-se de "livros inadaptáveis" - eis aqui um. Só pelo esforço já haveria mérito)

Jonathan Franzen, The Corrections
(Também já houve adaptações anunciadas, entre filmes e séries televisivas, nomes falados para a realização e para o casting - o teu Ewan McGregor e a tua Maggie Gyllenhaal, Maria -, mas, em concreto, ainda nada. Esperemos...)

Umberto Eco, O Pêndulo de Foucault
(Mas não o Ron Howard, por favor!)

Halldór Laxness, Gente Independente
(Porquê? Em boas mãos, um livro magnífico daria um filme magnífico. E frio, muito frio.)

Agora quero ouvir, ou melhor, ler as tuas escolhas, Maria, e as do K..

Sally Bowles