domingo, 1 de janeiro de 2012

K. Douglas é um óptimo nome, não é?

Kirk Douglas, Ace in Hole, Billy Wilder, 1951
Fiquei muito contente quando vi que a Maria voltou a escrever. O seu texto maravilhoso fez com que tivesse vontade de escrever alguma coisa e assim o faço. Porém, e apesar da ideia me entusiasmar, não me comprometo a um contributo constante. A razão é simples: acho que não tenho muito para dizer. Ao mesmo tempo, e como é dia de Ano Novo, decidi fazer uma referência aos discos que mais ouvi e que mais gostei em 2011.

A primeira coisa  que posso dizer é que passei boa parte do ano a ouvir alguns discos de 2010. Apesar de ouvir música todos os dias, ando longe de estar actualizado e é normal ouvir os discos meses depois da sua edição e, claro, já depois de toda a gente os ter ouvido. Alterar isto pode ser uma boa resolução de ano novo. Por outro lado, receber um dvd cheio de álbuns para descobrir é uma coisa que me agrada. Foi o que aconteceu por princípios de 2011. Nesse dvd de mp3 estavam discos de que gosto muito.  Num instante, This is Happening - LCD Soundsystem; Everything in Between - No Age; Lisbon - The Walkmen.  A estes junta-se o High Violet dos National, o meu preferido de 2010. Tive um prazer enorme em ouvir muitas e muitas vezes o High Violet, em voltar ao Alligator e ao Boxer e gostar ainda mais deles.

Bill Callahan, Apocalypse, 2010
Os discos de 2011 que mais gostei foram o Apocalypse de Bill Callahan  e o Kaputt de Destroyer. Do primeiro, destaco canções belíssimas como Drover, Universal Applicant e Free's. Acrescente-se Helplessness Blues dos Fleet Foxes, o disco de Bon Iver e, nos últimos tempos, Belong dos The Pains of Being Pure at Heart, que, não sendo extraordinário, é bem porreiro, tal como o seu antecessor.

Uma última nota, que talvez agrade à Maria. Li Um Homem Singular. Gostei e fiquei impressionado com o final. Por agora, estou a chegar ao fim de um grande e famoso romance russo, cuja leitura me enche de vaidade.

Um bom ano!


K. Douglas