terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Alguns discos de 2012




Não ouvi coisas novas em 2012. Essencialmente ouvi os discos de bandas que venho acompanhando nos últimos anos. Assim, não tenho nada de especial para dizer e tomo nota de alguns desses discos. 
O primeiro disco que ouvi de 2012 foi o Attack on Memory dos Cloud Nothings. No Future / No Past parecia marcar a tonalidade do ano e agora, que está a acabar, isso parece-me fazer algum sentido. A Primavera trouxe Bloom dos Beach House, que acho sobrevalorizado. Aqui fica Lazuli, o primeiro single do disco, se não estou enganado. Um dos discos pelo qual mais esperei foi o Heaven dos The Walkmen e cada minuto valeu a pena. Não é o melhor disco da banda, mas é um óptimo disco, cheio de grandes canções, e que tem a capacidade de ir mostrando o seu brilho ao longo do tempo. Deixo aqui The Witch, uma das minhas preferidas, e The Love You Love. Heaven é muito provavelmente o meu terceiro disco do ano. O primeiro é Clear Moon de Mount Eerie. Sempre introspectivo, Phil Elverum apresenta canções que dão vontade de fazer uma trouxa de roupa e partir para uma cabana na serra da Gardunha e ver naves espaciais. Como sempre, há qualquer coisa de Twin Peaks nos discos de Elverum, melhor, de Badalamenti. O Verão trouxe Gossamer, o novo dos Passion Pit. É um disco muito imediato, com põe uma pessoa a dançar enquanto Michael Angelakos canta as suas dores, mas que se pode gastar - como disco - ao fim de algum tempo. Ainda assim, sublinho as óptimas canções, como Take a Walk ou It's Not My Fault, I'm Happy. Os Grizzly Bear lançaram Shields, um disco sobre o qual a minha opinião não está fechada. No entanto, acho que Yet Again é talvez a canção do ano. Por fim, acabo com uma "velha". Em Setembro, saiu Sun, o último disco de Cat Power. Há coisas que não mudam. Manhattan é a prova disso.

K. Douglas