A Day in the Life também é uma das minhas preferidas, Ms. Bowles. E não dei uma resposta ao repto porque esperava as vossas reacções. Para além do mais, a minha resposta é previsível, apesar de não ser nada fácil escolher um só álbum dos Beatles. A minha primeira escolha é Revolver, seguido de perto por Rubber Soul. No entanto, se me tivessem feito a mesma pergunta quando tinha 11 anos, a resposta seria A Hard Day’s Night.
Revolver porque é o primeiro álbum experimental da carreira dos Beatles, porque é arrojado, inovador e praticamente perfeito. E tem Tomorrow Never Knows. Rubber Soul porque é o primeiro passo para a essa mudança representada por Revolver – apesar de ser pop, é uma pop mais madura que a dos álbuns anteriores e é a manifestação do desejo de ultrapassar a Beatlemania. Falando de canções individuais, é difícil bater um conjunto como este: a belíssima In My Life (outra das minhas preferidas), Nowhere Man, Girl, Norwegian Wood… Lennon é excepcional neste disco.
Quem me oiça poderá pensar que eu não gosto da fase mais pop ou que a considero inferior, mas isso não é verdade. Adoro os primeiros discos dos Beatles e continuo a ouvi-los regularmente. No entanto, os Beatles tinham a necessidade de dar o salto a seguir a Help!, de forma a continuarem musicalmente relevantes. Poderia ter sido um falhanço – acabou por ser um dos momentos mais importantes na história da música popular, tal como a Beatlemania o fora escassos anos antes. Para além disso, são discos que ouço vezes sem conta sem encontrar falhas relevantes; e Revolver, sobretudo, continua a ser actual e inultrapassável.
Revolver porque é o primeiro álbum experimental da carreira dos Beatles, porque é arrojado, inovador e praticamente perfeito. E tem Tomorrow Never Knows. Rubber Soul porque é o primeiro passo para a essa mudança representada por Revolver – apesar de ser pop, é uma pop mais madura que a dos álbuns anteriores e é a manifestação do desejo de ultrapassar a Beatlemania. Falando de canções individuais, é difícil bater um conjunto como este: a belíssima In My Life (outra das minhas preferidas), Nowhere Man, Girl, Norwegian Wood… Lennon é excepcional neste disco.
Quem me oiça poderá pensar que eu não gosto da fase mais pop ou que a considero inferior, mas isso não é verdade. Adoro os primeiros discos dos Beatles e continuo a ouvi-los regularmente. No entanto, os Beatles tinham a necessidade de dar o salto a seguir a Help!, de forma a continuarem musicalmente relevantes. Poderia ter sido um falhanço – acabou por ser um dos momentos mais importantes na história da música popular, tal como a Beatlemania o fora escassos anos antes. Para além disso, são discos que ouço vezes sem conta sem encontrar falhas relevantes; e Revolver, sobretudo, continua a ser actual e inultrapassável.
Maria Braun