domingo, 28 de novembro de 2010

Nesta data querida...



São atrasados, são muito atrasados mas aqui vai - Parabéns!

Mais um ano a confundir gatos e outros animais.

Sally Bowles

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Anti-depressivos

Ok, eu aceito o desafio de Fraulein Braun. Ao contrário da camarada blogueira, os musicais não exercem esse efeito em mim. Muito menos Gene Kelly. Eu diria mesmo que o efeito é inverso - suores frios, tremores, um ímpeto incontrolável de partir aqueles maravilhosos e branquíssimos dentes.
O meu anti-depressivo cinematográfico é outro. Allen, em geral, resulta. Annie Hall é infalível. Talvez porque também não queira fazer parte de um clube que me aceite como membro.
Sally Bowles

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Feelin' Good



Continuando a breve tradição dos nossos desafios, resolvi lançar mais um. Pode ser que o K goste mais deste. Caros amigos, têm algum filme que considerem “terapêutico”? Quero dizer, algum filme que vos ajude, que combata e vença qualquer estado de depressão, que vos rejuvenesça? Eu abro o debate dizendo algo que vocês já sabem: o meu filme é Singin’ in the Rain. Não sei quantas vezes já o vi e resulta sempre.
O mais estranho é que, com algumas excepções, nem sequer gosto de musicais, muito menos de musicais de Hollywood. Fico algo confusa quando vejo personagens que desatam a cantar e a dançar coreografias complexas a meio de uma conversa – e que depois retomam a dita conversa como se nada tivesse acontecido. Mas há algo neste filme em particular que o torna diferente. Será Gene Kelly? O facto de ter uma história interessante baseada nas experiências reais de Hollywood (a dificuldade de algumas “estrelas” do mudo em transitar para o cinema sonoro)? Será pelas canções? Ou porque o momento que dá o título a este filme é um dos mais perfeitos da história do cinema? Ou talvez porque Singin' in the Rain é para amantes do cinema, pois fala do processo de criação e da história deste meio (e recria canções de antigos musicais dos anos 20 e 30).
Não há uma resposta definida. Resulta, ponto final. É como se por algum milagre tudo se tivesse conjugado de forma certa, todos os ingredientes se tivessem misturado na dose perfeita – uma combinação exacta, pura e simplesmente. Depois de se ver este filme, não há a mais remota possibilidade, ainda que por meros momentos, de se acreditar em finais infelizes.
Maria Braun