sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A Inevitável Lista

Dezembro é o mês das listas – os melhores filmes, os melhores livros, os discos do ano… Junto-me agora ao rebanho e coloco no blog os meus 10 filmes de 2008. Faço esta lista anualmente mas é a primeira vez que a publico. Quero, antes de mais, avisar que estes são os meus 10 filmes e não necessariamente escolhidos entre aqueles que estrearam em Portugal. Na verdade, penso que 2 deles ainda não foram exibidos (corrijam-me se estiver enganada) mas fazem parte da minha lista porque os vi no cinema. Aqui vai, sem nenhuma ordem em particular.

There Will Be Blood, de PT Anderson
La Graine et le Mulet, de Abdel Kechiche
No Country For Old Men, de Joel e Ethan Coen
4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias, de Cristian Mungiu
Coeurs, de Alain Resnais
In Bruges, de Martin McDonagh
Waltz With Bashir, de Ari Folman
Hunger, de Steve McQueen
Entre Les Murs (A Turma), de Laurent Cantet
Happy-Go-Lucky, de Mike Leigh

Queria deixar menções honrosas a O Voo do Balão Vermelho (que esteve quase a entrar na lista, considerem-no o número 11), a Persepolis (merecia o Óscar de melhor animação), a I’m Not There (que não está na lista porque não é o filme que poderia ter sido, apesar de ter gostado muito dele) e a WALL-E (que é muito bom mas, para mim, não é o melhor que a Pixar tem para oferecer). Dois deles poderiam ter ocupado o lugar de Waltz With Bashir e Happy-Go-Lucky (os que ainda não estrearam em Portugal), mas sou eu que faço a lista e dou as ordens.
Quanto à origem dos filmes, há um claro pendor europeu, com sete filmes originários do nosso continente: três britânicos (In Bruges, Hunger e Happy-Go-Lucky), três franceses (A Turma, Coeurs e La Graine et le Mulet) e um romeno (4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias). Para além dos europeus, há dois filmes norte-americanos (There Will be Blood e No Country for Old Men) e um israelita (Waltz With Bashir). Dez filmes, três continentes – parece-me justo.
Maria Braun

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Winter Wonderland - Ano Dois


Judy Garland em Meet Me in St. Louis


Feliz Natal a todos!

Maria Braun

domingo, 14 de dezembro de 2008

Regresso à escola com os Blur

Blur, To The End
Esta semana, uma das notícias que têm monopolizado a atenção dos jornais britânicos é a do regresso dos Blur. Desculpem-me enquanto salto no sofá como um frenético Tom Cruise. A sério. É como se me tivessem tirado 10 anos de cima e me fizessem voltar a tempos melhores.
Naquela altura tinha um horror absoluto a tudo o que fosse etiquetado de “teenager” ou “comercial” ou, pior ainda, “para raparigas” – desde revistas que tentam provar que as jovens são idiotas até aos filmes românticos da época (Ugh! Titanic! Meg Ryan! Ugh!). Não só era uma irritante indie kid como era insuportavelmente pseudo-intelectual (nem sequer faltava o Sartre). Para minha sorte, uma das minhas amigas comprava esse género de revistas (lembram-se da Smash Hits?) e oferecia-me, meio às escondidas, as entrevistas e posters dos Blur, que eram religiosamente guardados na gaveta. Com a condição de todas as fotografias individuais do Alex James ficarem para ela, claro. Foi o mais próximo que estive da fanzice mais patética, algo que nunca foi o meu género – a outra excepção eram os Pulp. Mas, a verdade é que, uma década depois, continuo a ouvir regularmente aqueles álbuns. Continuam tão frescos e originais agora como na década de 90.
Escolhi este vídeo em particular porque é uma homenagem a um dos mais fascinantes filmes que já vi – filme também descoberto naquela altura – L’Année Dernière à Marienbad, de Alain Resnais. Para além, claro, de ser uma das faixas de um dos melhores discos dos anos 90.
Maria Braun

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Repetições e Variações


Mark Rothko, Red on Maroon, 1959

Maria Braun

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ainda Brel


Jacques Brel, Bruxelles


Mais uma canção de Brel nos 30 anos da sua morte.


Maria Braun